O mercado oferece hoje, opções de tijolos e blocos, feitos com diferentes matérias-primas e tamanhos, divididos em duas categorias: estruturais ou de vedação, eles são, em grande parte, responsáveis pela qualidade da construção e pelos gastos gerados na obra.
 
Por isso, para fazer a escolha certa, o melhor é seguir o conselho de arquitetos e engenheiros, e antes de decidir, avalie a relação custo-benefício. De um lado da balança coloque o preço e o rendimento do material; do outro, sua qualidade. 
 
Calcule o preço final do metro quadrado 
 
Esta é outra dica importante. O custo do metro quadrado de alvenaria acabada, deve orientar a escolha. Embora o preço do milheiro de um produto possa custar mais do que outro, você deve ficar atento ao rendimento: mil blocos custam mais do que mil tijolos comuns, mas, em compensação, eles rendem mais. 
 
Além disso, os produtos que têm precisão dimensional, levam menos tempo para serem assentados, e ainda economizam reboco. Já um tijolo mais barato, por exemplo, pode apresentar variações de medidas, que acabam resultando em gastos com correções de prumo e mão-de-obra. Portanto, pense bem antes de escolher e lembre-se: quanto melhor a qualidade do material, menor o desperdício. 
 
Tijolo Comum 
 
Proporciona conforto térmico e acústico para a casa, mas, por outro lado, é necessário um grande número de tijolos para se construir um metro quadrado de parede. Por isso, os gastos com argamassa e mão-de-obra são maiores. Outra característica desse tipo de material, é a falta de perfeição dimensional das peças. Ou seja, por mais habilidoso que seja o pedreiro, a alvenaria pode ficar irregular. 
 
Tijolo Baiano 
 
Só pode ser usado como vedação, porque não suporta cargas estruturais. É o tipo de tijolo mais barato do mercado, mas tem altos índices de quebras, e produz muito entulho no canteiro de obras. Por isso, os especialistas recomendam que sejam comprados 30% de peças a mais do que o necessário. Além disso, assim como o tijolo comum, o baiano também não tem precisão dimensional. Ou seja, requer mais gastos com material de reboco e mão-de-obra, principalmente na etapa de nivelamento das paredes. Mas, se comparado ao tijolo comum e ao bloco de concreto, tem desempenho térmico superior. 
 
Tijolo de Solo-cimento 
 
Ele é feito de uma mistura de terra e cimento prensados. Também conhecido como tijolo ecológico, seu processo de fabricação não exige queima em forno à lenha e, por isso, não polui o ar e ainda evita desmatamentos. Para o assentamento, em vez de argamassa comum, é usada uma cola especial vendida pelos fabricantes do tijolo. Outro diferencial é que seus dois furos internos permitem embutir a rede hidráulica e elétrica, dispensando o recorte das paredes. Além disso, o sistema é modular e produz uma alvenaria uniforme, dispensando o uso excessivo de material para o reboco. 
 
Bloco Cerâmico 
 
Com ele, a obra ganha rapidez e economia. Segundo engenheiros e arquitetos, o bloco cerâmico gera uma economia de 30% no custo final da construção. Isto porque demanda menos tempo de assentamento (por ser grande), acelerando a construção das paredes. Outra vantagem, é que esse tipo de material dispensa a etapa de recorte das paredes, pois as instalações elétricas e hidráulicas podem ser embutidas durante a execução da alvenaria. Por outro lado, as construções feitas com blocos cerâmicos estruturais não podem ser reformadas. 
 
Bloco de Concreto 
 
Se comparado ao tijolo comum ou ao de solo-cimento, o bloco de concreto rende mais porque a mão-de-obra executa a alvenaria mais rapidamente. É o mais resistente de todos, e o desperdício causado pelas quebras do material, é muito inferior ao tijolo baiano. Além disso, é preciso menos argamassa de assentamento e camadas mais finas de reboco, principalmente nas paredes internas. Mas, entre todas as opções, é o que oferece menor conforto térmico. Nas paredes externas, é bom optar por pintura acrílica, para aumentar a proteção contra a umidade.
 
Fonte: Fórum da construção