O contrapiso autonivelante foi desenvolvido na Europa, na década de 1980, e no No Brasil, as primeiras utilizações do produto surgiram em 1990.

Atualmente, empreendimentos comerciais, industriais e projetos de equipamentos urbanos de grande escala, estão utilizando esse procedimento, pois facilitam a execução de contrapisos sem a necessidade de vibração ou compactação manual, tornando o processo mais ágil.

Assim como a argamassa convencional, a do contrapiso autonivelante é composta por um cimento de alto desempenho, sendo que a diferença está nos aditivos especiais de sua composição, que controlam a viscosidade e aumentam a fluidez do material.

É necessário garantir que a base ou superfície que receberá a argamassa esteja íntegra e livre de resíduos, e a utilização de um prime selador, para vedar os poros da base e potencializar a aderência do produto.

Enquanto no sistema convencional o contrapiso normalmente é feito com argamassa seca que precisa ser espalhada, compactada e sarrafeada com réguas, no sistema autonivelante, ela preenche todo o desnível, se ajustando naturalmente à área, diminuindo a necessidade de grandes esforços físicos.

Outra vantagem é o menor tempo no transporte vertical do material, dispensando o uso dos elevadores, já que o produto pode ser bombeado, liberando espaço para armazenamento de outros materiais no canteiro de obras.

O tempo de secagem também é um grande diferencial, pois no sistema convencional demora cerca de três dias, e o contrapiso feito com argamassa autonivelante seca em 24 horas.

O produto também apresenta baixíssima emissão de substâncias orgânicas em seu processo de fabricação, proporcionando um excelente acabamento, com uma superfície uniforme e não tão rústica.

A manipulação da argamassa deve ser rápida, pois pode haver perda do material, se não espalhado em, no máximo, 30 minutos.