O termo define tanto as chapas com miolo de gesso e face de papel-cartão, quanto o sistema, composto dessas placas fixadas em estruturas de aço.
Existem possibilidade de criar centenas de formas, com emprego de painéis simples ou duplos, de variadas espessuras, enchimentos de lã mineral, que fazem os isolamentos acústico e térmico.
Seus componentes são recicláveis, e a matéria-prima do gesso (gipsita) não gera descartes tóxicos. Trata-se de uma tecnologia limpa, que apresenta somente 5% de resíduos na obra, contra até 30% dos métodos tradicionais. Além disso, custa menos para transportar, pois é mais leve.
Em relação à segurança, possui embasamento na norma técnica NBR 15.758, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e suas composições se encaixam em todos os níveis da norma chamada Desempenho de Edificações, a NBR 15.575. Ambas asseguram a maneira correta de uso e instalação.
Há três tipos de chapas, que se diferenciam pelo tom da cobertura de papel-cartão. A face branca deve voltar-se sempre para o lado do acabamento:
Verde (RU): com silicone e aditivos fungicidas misturados ao gesso, permite a aplicação em áreas úmidas (banheiro, cozinha e lavanderia).
Rosa (RF): resiste mais ao fogo por causa da presença de fibra de vidro na fórmula, por isso, vai bem ao redor de lareiras, e na bancada do cooktop.
Branco (ST): é a variedade mais básica (Standard), amplamente empregada em forros e paredes de ambientes secos.
Tipos de instalação:
Fixação do forro: os painéis específicos para o teto, são parafusados na estrutura de aço, e o forro fica suspenso por tirantes sob a laje (ou presos no telhado). Isso ajuda a absorver os movimentos naturais da construção, o que evita trincas.
Painéis prontos: lançamento recente, já vem com revestimento (cartão melamínico ou de PVC, em vários padrões ou cores), que dispensa a etapa de acabamento.
Parede sobre parede: essa técnica nivela superfícies originalmente tortas, e aumenta o conforto termoacústico do ambiente. Perfis são instalados sobre apoios fixos na alvenaria com massa de colagem, espaçados a cada 12 cm. A espessura mínima é de 3,5 cm.
Como instalar:
– Estrutura de base: primeiro, colocam-se guias metálicas no piso e no teto, que sustentarão os montantes verticais de aço galvanizado (distantes até 60 cm uns dos outros). As chapas são parafusadas nesses perfis.
– Cobertura das divisões: a seguir, faz-se o tratamento das juntas, que é a região mais suscetível a fissuras. Por isso, aplicam-se nesses pontos, massa e fitas específcas, com o objetivo de deixar a superfície totalmente plana.
– Finalização: como a massa talvez retraia com a secagem, espera-se um dia antes de partir para o acabamento, que pode ser pintura, cerâmica ou madeira, depois, é só lixar.
Em apenas um dia de trabalho, duas pessoas especializadas conseguem erguer cerca de 30 m² de drywall.
Fonte: Casa Abril