Mobilidade urbana é a forma e os meios utilizados pela população, para se locomoverem entre as diferentes zonas de uma cidade.

Quando não é feito o correto planejamento urbano e investimento em alternativas de uso das rodovias como meio de locomoção, as cidades sofrem com a superpopulação de automóveis, provocando congestionamentos e prejudicando a qualidade de vida da sociedade.

A frota brasileira de automóveis cresceu 400% nos últimos dez anos, conforme pesquisa realizada pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), representando um grande problema para a qualidade da mobilidade urbana, principalmente nos grandes centros urbanos e metrópoles.

Os principais problemas pontuados com relação à mobilidade urbana são:

- Sobrecarregamento do espaço;
- Limitação do fluxo;
- Aumento do índice de acidentes graves ou com mortes;
- Baixa oferta de mobilidade alternativa para atender o excesso de passageiros que dependem de transportes públicos;
- Poluição do ambiente com o aumento de gás carbônico na atmosfera.

Deve-se levar em conta também, a poluição sonora gerada pelo barulho dos motores dos carros, que provoca estresse, irritabilidade e cansaço.

Algumas propostas de mobilidade urbana sustentável envolvem a implantação ou reforço dos sistemas de transporte sobre trilhos, como metrôs, trens e bondes elétricos, bem como o uso de meios de transporte alternativos e não poluentes, como as bicicletas.

O planejamento desse tipo de problema urbano visa também, a melhoria da locomoção dos pedestres, com o planejamento de calçadas mais seguras e confortáveis, inclusive para pessoas com mobilidade reduzida.