O zoneamento urbano é o instrumento de planejamento urbano, que procura o adequado ajuste do uso e da ocupação do solo no município.
Ele organiza a cidade, e determinada o tipo de construção permitida ou não em determinada zona ou área, pois as atividades sociais, econômicas, ambientais e de lazer, devem ter o impacto previsto e calculado pelo poder público.
No Brasil, assim como em outras regiões, as cidades cresceram de modo desordenado, criando problemas como a degradação do meio ambiente, os longos deslocamentos, a falta de saneamento básico, entre outros, então cabe à política urbana, induzir o desenvolvimento inclusivo, sustentável e equilibrado, de modo a corrigir essas distorções históricas
O zoneamento aplica-se nos perímetros urbanos da cidade, dos distritos, além dos bairros que se situam nas Zonas Especiais de Urbanização Específica.
O conceito de zoneamento vem da área do urbanismo, que significa dividir a cidade por áreas específicas, conforme as atividades e vocações de cada uma delas, não se aplicando à zona rural.
Se um determinado zoneamento está denominado para ser residencial, nesse local só poderá haver construções que sejam casas para moradias.
A zona comercial é uma localidade onde é possível encontrar lojas e comércios em geral, sendo que a área industrial é diferenciada por ter permissão para a instalação de indústrias e similares.
Sendo assim, nas zonas residenciais é proibida a instalação de indústrias e fábricas, e onde é permitida a instalação de indústrias, é vedada a construção de moradias.
Existe também zoneamento em áreas mistas, onde é possível encontrar moradias e comércios.
Para tanto, o Estatuto da Cidade é o norteador para organizar o crescimento e desenvolvimento das cidades brasileiras, sendo um dos instrumentos mais importantes para a aplicabilidade do Plano Diretor.
O Plano Diretor deve ter como objetivo, distribuir os riscos e benefícios da urbanização, induzindo um desenvolvimento mais inclusivo e sustentável.
Sua realização é obrigatória para municípios com mais de 20 mil habitantes, o que significa afirmar que para quase ? dos municípios brasileiros, o Plano Diretor não é uma opção, é uma necessidade obrigatória.